Despertador. Para o Inglês? Não, não hoje. Para que, então?
Para o melhor dia da minha vida.
7:04.
Ó felicidade. Alex, Nina, Alex Kapranos. Não é qualquer Alex, é o Kapranos.
7:08.
Tonight: Franz Ferdinand.
7:13.
Vamos lá, do começo. Jacqueline no som.
7:25.
“Calma, Nina, você ainda nem sabe se poderá ir. É 18, Nina, 18 anos.”
Para os normais. Mãe, eu sou convidada, não preciso de censura. Sou convidada da banda, mãe, o vocalista me quer lá dentro. Os caras vão deixar, sei disso. Estou na lista, mãe, na lista de convidados.
7:36.
Cadê você, cara? Quero saber logo.
(Na noite anterior, ao receber o convite, Altair, que conhece os produtores, disse que falaria com alguém e me responderia de manhã confirmando tudo.)
7:42.
Bom dia, Twitter-ers. Sou a garota mais feliz do mundo, sabiam disso?
7:59.
Posso já ir para São Paulo? Não quero perder o tempo aqui. Quero já estar lá (não, esse ‘estar lá’ não foi proposital. Odeio a Smirnoff mortalmente e daqui a pouco vocês descobrirão porque.).
Posso, mãe, posso?
Não, Nina. Ainda precisamos saber como você vai. Tem ônibus direto para a USP? Tem metrô perto da The Week?
Não importa, vou andando se for preciso.
8:13.
Mas como você voltará? Que horas acaba o show? Você poderá mesmo entrar, Nina? Não vá a toa.
Entrarei nem que precise fazer um barraco, mãe. Nem que precise invadir o local. Nem que precise fazer o que for preciso.
8:47.
Altair, já tem alguma notícia? Posso já comprar a passagem?
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